Festival de Vampiros – Vampiros de Verdade # 3

Hoje, não irei falar exatamente de um vampiro, mas sim de uma doença que, de certa forma, gera vampiros. Acredita-se que, nos dois casos reais de vampirismo que mencionei nos últimos dois posts da coluna, os assassinos sofriam dessa doença. Bem, sem mais delongas, vou apresentá-la a vocês.

Hematomania

Hematomania é uma doença, um desejo por sangue e, em alguns casos, por carne humana. O sangue faz com que os afetados por essa doença se satisfaçam sexualmente e em vários outros aspectos. O ato de matar ou cortar alguém para conseguir sangue é prazeroso para os hematomaníacos.

Quando pegas consumindo sangue, são, geralmente, presas, entretanto, podem também ser levadas para hospícios. Por conta do perigo de serem “capturados”, os hematomaníacos tendem a não beber sangue de outros contra a vontade dos mesmos ou matá-los. Muitos utilizam a sangria para satisfazerem suas necessidades. Utilizada para fins medicinais, este método consiste em retirar uma parte do sangue, com giletes, agulhas ou bisturis. No caso dos hematomaníacos, eles se cortam e “drenam” o seu próprio sangue.

Somente nos EUA existem mais de 8 mil pessoas que sofrem dessa doença, porém creê-se que a maioria delas conseguem sangue por meios legais, em bancos de sangue.

Catharyne Press, que confessa, em uma entrevista, que sofre desse vício e que todos os seus amigos sabem que ela necessita de uma dose diária de sangue. Mas também garante que nunca matou ninguém para não “secar a fonte”. Quando acha que não bebeu o suficiente complementa com sangue de animais, principalmente de vacas.

Fonte : http://nerdezasaleatorias.blogspot.com/2009/10/hematomania.html

http://www.vampires.be/index.php?title=Hematomania

Resenha: Morto até o anoitecer

Crítica – A partir do momento que comecei, não consegui mais parar. O livro é muito bom. Logo quando o começamos, já ficamos por dentro da vida de Sookie e conhecemos o frio e enigmático Bill Compton. Charlaine Harris sabe contar uma história de vampiros. As criaturas são, na história, super tradicionais. Não gostam de alho, não podem sair no sol, são frio, cruéis, atraentes, imortais e só morrem com uma estaca no peito ou quando mutilados. Percebe-se logo de início que, por mais que se amem, um relacionamento entre uma humana e um vampira não é nada fácil. Sem ilusões de que o amor vence tudo, cobrindo até o fato de seu parceiro ser uma criatura das trevas, Charlaine mostra todas as dificuldades possíveis nesse turbulenta relação. Sookie é uma personagem forte e adorável, impossível não gostar dela. Quanto ao Bill, bem, não custa ficar com a pulga atrás da orelha.

ResenhaSookie Stackhouse é uma jovem mulher que trabalha como garçonete em um bar. Ela é telepata e, por isso, sua vida é bem mais confusa e estressante do que a das outras pessoas. Ouvir pensamentos de todos ao seu redor a toda hora não é nada legal. Diferente das outras pessoas, Sookie sempre quis conhecer um vampiro. Agora, depois da invenção do sangue sintético, eles se mostraram a humanidade. Estão por todos os lugares. Entretanto, ainda não passaram na pequena cidade de Bon Temps.

A sorte de Sookie está para mudar. O enigmático vampiro Bill Compton aparece no bar da jovem. Ele é quase ser morto por vigaristas que tentavam drenar seu sangue – o sangue dos vampiros tem propriedades mágicas e muito interessantes para os humanos -, porém, Sookie o salva. Ao ficar a sós com ele, nota um importante fato : Não consegue ler sua mente. Depois de anos a escuta do pensamento dos outros, pode, finalmente, ter alguns momentos de silêncio.

Mas, nem tudo são flores. Enquanto os dois estão se conhecendo e vendo o que sentem um pelo outro, assassinatos começam a acontecer. Mulheres que se envolveram com vampiros estão morrendo e, Sookie parece ser a próxima da lista. Com um assassino em seu encalço e um namorado vampiro que, bem, é um vampiro, Sookie Stackhouse tem muito mais do que só a telepatia para se preocupar. Uma vez dentro desse mundo onde vampiros existem, outras criaturas fantásticas tendem a aparecer, e não vão mais querer sair de sua vida.

Curiosidades

A série Southern Vampire Mysteries ou Sookie Stackhouse é  composta por vários livros. A série ainda não acabou. Somente três deles foram publicados no Brasil. Veja abaixo a lista com seus títulos originais e suas traduções não oficiais, feitas por mim :

1) Morto até o anoitecer ( Dead Until Dark ) – 2001 ( EUA ) – 2009 ( Brasil, pela editora Ediouro

2) Vampiros em Dallas ( Living dead in Dallas ) – 2002 ( EUA) – 2009 ( Brasil, pela editora Arx )

3) Clube dos Vampiros ( Club dead ) – 2003 ( EUA) -2010 ( Brasil, pela Arx )

4) Morto para o mundo ( Dead to the world ) – 2004 ( EUA)

5) Completamente morto* ( Dead as a doornail ) – 2005 (EUA)

6) Definitivamente morto ( Definitely dead ) – 2006 ( EUA)

7) Todos juntos mortos (All together dead) – 2007 ( EUA)

8) De morto a pior ( From dead to worse ) – 2008 ( EUA)

9)  Morto Desaparecido ( Dead and gone ) – 2009 ( EUA)

10) Um morto na família ( Dead in the family) – Maio de 2010 ( EUA)

* Doornail é parafuso de porta, aqueles que a seguram, as chamadas dobradiças. Não tem coisa mais inanimada que aquela. Como a comparação ficaria ridícula em português ( Morto como dobradiça de porta ), adotei a mensagem a comparação passa, que ele está completamente morto.

Caso alguém tenha uma tradução melhor ou ache que a minha está errada, por favor, comente de forma civilizada. Podemos nos entender sem xingamentos e demais ofensas, não tenho, de forma algum, a intenção de desmerecer ou desrespeitar essa série de livros.

A série de livros foi transformada na série de TV True Blood. Cada temporada está sendo baseada em um livro da saga.

Um pouco sobre a autora

Charlaine Harris – Charlaine Harris  (Tunica, 25 de novembro de 1951) é uma escritora norte-americana. Atualmente vive no sul de Arkansas com seu marido, três filhos, três cães e um pato. Gosta de escrever sobre mistério. Seu primeiro romance, Assassinos de verdade ( Real Murders ), primeiro livro da série Aurora Teagarden, recebeu uma nomeação ao Agatha Award.

Site oficial da autora

Resenha: Jane Austen – A Vampira

Crítica – A primeira coisa que pensei sobre o livro foi : ” Gosto de Jane Austen. Gosto de vampiros. Irei, provavelmente, gostar de Jane Austen – A Vampira“. Minha suposição estava correta. Gostei muito do livro. É super engraçado. Cada capítulo vem com um trecho do manuscrito não publicado de um livro de Jane Austen, Constance, o qual ela consegue publicar quando vampira. Os trechos sempre tem a ver com o capítulo. Jane Austen é muito engraçada, mesmo sendo uma vampira. Parece que estamos mesmo assistindo sua vida continuar, fazendo-a viver o romance que nunca conseguiu viver. Apesar de parecer um sátira mal feita, Jane Austen – A Vampira com certeza faria a autora muito feliz. Elevando a querida romancista inglesa, o livro a transforma em uma vampira cansada da imortalidade e de não receber direitos autorais, porém, que consegue dar a volta por cima, publicando um novo livro e vivendo um novo romance.

Resenha – Jane Austen é uma vampira. Mora na pequena cidade de Brakeston, Nova Iorque, Estados Unidos. Trabalha em uma livraria e fica frustrada por não receber diretos autorais. Além de não ganhar nada pelas paródias, deve aguentar títulos como “Esperando pelo Sr.Darcy” e “O livro de fitness de Jane Austen“. Seu novo romance, Constance, é negado por todas as editoras. Sente-se arrasada, achando que nunca mais irá publicar alguma coisa. Não se envolve a tempos com os de sua espécie e, ignora Walter, um homem da cidade que está apaixonado por ela. Nada anda muito bem.

As coisas começam a mudar quando, a ponto de apagar seu romance, Jane recebe um e-mail dizendo de uma editora dizendo que eles tem interesse em publicar o livro. Animada, ela responde o editor e marca um encontro com o mesmo em Nova Iorque. Antes de viajar, Jane aceita, enfim, um enc0ntro com Walter. Ela vai à festa de Ano Novo dele, descobrindo que sua esposa morreu afogada a algum tempo. Sente-se culpada por ter ignorado-o. Acaba por beijá-lo na contagem regressiva da virada.

Em Nova Iorque, fica super animada com seu livro que será, realmente, publicado. Ao voltar para a cidade, encontra Brian George, cliente de Walter, que na verdade é Lord Byron, o poeta inglês vampiro que a converteu. Ele quer Austen de volta, ameaçando fazer da vida dela um inferno caso ela não venha com ele. Nesse tempo de confusão, ele lembra Jane um fato importantíssimo : Walter não sabe que ela é uma vampira e, mais cedo ou mais tarde, irá perceber que ela não envelhece, podendo largá-la por descobrir seu segredo por si próprio.

Com um poderoso vampiro que a quer de todo jeito atrás dela, saudades de sua irmã, um romance que tem tudo para dar errado e um livro prestes a ser publicado, Jane Fairfax – ela mudou de sobrenome para não a reconhecerem – tem muitas coisas para resolver, e ser vampira não ajuda em nada. Viver para sempre pode complicar ainda mais as coisas…

Um pouco sobre …

Jane Austen – A lendária escritora de Orgulho e Preconceito nasceu em Steventon, Hampshire, Inglaterra.Extremamente feminista, Austen trata sempre do romance vivido por suas lendárias e clássicas protagonistas. Além de escrever fantásticas histórias de  amor, sua própria vida foi uma. Jane foi cortejada por Thomas Lefroy, mas não puderam se casar por causa de sua situação financeira. Ela recusou dois pedidos de casamento : o do reverendo Samuel Blackall e o de Harris Bigg-Whiter. Há rumores de que Jane se apaixonou por um homem em 1800, na cidade de Bath. Tudo acabou mal, pois ele morreu antes que pudessem se casar. Jane morreu solteira. Ela abandonou um romance pela metade devido ao seu estado de saúde.  Morreu com quarenta e um anos de idade dizendo “Não quero mais nada que a morte“.

Michael Thomas Ford – Nasceu em 1969, nos Estados Unidos. Ganhou vários prêmios e, dois deles, voltados para literatura homossexual, o Gay Men’s Romance ( duas vezes )  e o Gay Men’s Mystery. Foi também nomeado para o prêmio Horror Writers Association Bram Stoker Award, por seu romance The Dollhouse That Time Forgot.


Ídolo Vamp # 1 – Conde Drácula

Nessa coluna, mostro a vocês o vampiro que irei homenagear. Os vampiros homenageados são diferentes no Blog das Resenhas e no Sucker for Vampires, por tanto, fiquem atentos !

O vampiro de hoje é nada mais nada menos do que o famoso Conde Drácula.

Talvez achem um pouco cliché, mas, não há como evitar, ele fez história. Apareceu pela primeira vez como um monstro no romance de Bram Stoker e teve diversas adaptações para o cinema, nas quais ele foi ganhando uma imagem mais humana e sedutora. Conhecido até hoje como o símbolo dos vampiros e, com certeza, o mais conhecido deles, o Conde Drácula merece homenagem. Vamos falar mais um pouco dele ?

Drácula – O livro

 

Primeria edição do livro

Em 1897, o irlandês Bram Stoker escreveu um romance baseado no famoso príncipe, Vlad III, conhecido como Vlad, o empalador. Este era muito cruel, empalando – técnica de tortura na qual uma madeira de ponta afiada em introduzida pelo ânus e atravessa o corpo da vítima até a boca. Às vezes, ela não mata, fazendo a vítima agonizar por horas a fio – seus inimigos. Entretanto, o príncipe da Roménia é considerado um herói nacional por impedir a invasão dos turcos. Ele morreu em uma batalha.

Na história de Stoker, um jovem chamado Jonathan Harker está para se casar com uma bela jovem, Mina. Ele deve partir em uma viagem à trabalho, para a região dos Cárpatos, na Transilvânia. Harker percebe coisas muito estranhas, mas, antes que faca alguma coisa, é preso no castelo. Seu cliente e anfitrião é o Conde Drácula, uma criatura asquerosa de pelos nas mãos e unhas compridas. Este é um vampiro e, após prender Harker em seu castelo, se dirige a Londres, mordendo Lucy – que mais  tarde morre – , amiga de Mina, e depois esta última, fazendo ela passar pelo processo de transformação de vampiro. Harker volta à Inglaterra. Ele, mais quatro homens e Mina partem para o castelo do vampiro, a fim de matá-lo antes que Mina se transforme. Eles acabam conseguindo e tudo fica bem.

Drácula para o cinema

Nosferatu ( 1922)

Cena do filme "Nosferatu" ( 1922)

O primeiro filme baseado na história foi o clássico Nosferatu, de 1922. Nele, o vampiro ainda mantem sua imagem de monstro asqueroso. Todos os personagens e localidades foram alterados por conta dos direitos autorais do romance de Bram Stoker, porém, a história permanece a mesma. O Conde Drácula é chamado de Conde Orlok.

Cena famosa do filme

A palavra Nosferatu vem do grego e, significa “portador de praga”. Entretanto, com o filme, esta passou a significar também vampiro ou “não morto”. O filme é um marco do expressionismo alemão, estilo cinematográfico dos anos 1920 que caracterizou-se pela distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia e de outros, expressando assim, a maneira com os realizadores viam o mundo.

Drácula ( 1931)

 

Cartaz de "Drácula" ( 1931)

Foi a  primeira adaptação oficial do romance de Stoker. Apesar de se basear no livro, a história é um pouco alterada. Tudo começa com Renfield, advogado do Conde, chega a seu castelo. O vampiro o hipnotiza e o transforma em seu escravo. Ele transporta Drácula até Londres e, quando embarcam na cidade, o único sobrevivente vivo é Renfield – Drácula está no caixão, aparentemente, morto -, que parece enlouquecido, se alimentando de pequenos animais e posto em um manicômio. O Conde atrai Mina Seward, filha do Dr. Jack Seward. O doutor percebe que sua filha está estranha, por isso, chama seu amigo, o Dr. Abrahan Van Helsing. Este logo atesta ataque de vampiro e, ao conhecer o Conde, o identifica como vampiro. Os dois homens em conjunto com John, irmão de Mina, impedem que Drácula continue com seus ataques inumanos.

Cena do filme "Drácula" ( 1931)

Na história original, Renfield é advogado de Drácula, porém, enlouquece e vai para um manicômio, ainda sendo fiel ao vampiro. Johnathan Harker o substitui, porém, é  preso e Drácula ruma em direção à Inglaterra com a ajuda de ciganos. Dr. Jack Seward é o dono do manicômio onde Renfield está. Ele é apaixonado por Lucy, amiga de Mina, que vira vampira e é morta pelo Dr. Abrahan Van Helsing. Mina é noiva de Harker e interesse de Drácula. O filme, um dos primeiros dos Estúdios Universal Pictures, eternizou Drácula como um homem sedutor e maléfico. A interpretação do húngaro Béla Lugosi marcou o personagem. O ator não falava inglês, gravando somente suas falas e as pronunciando de forma robotizada, o que faz com que lembre alguém já meio morto.

Drácula de Bram Stoker ( 1992 )

 

Cartaz do filme "Drácula, de Bram Stoker" ( 1992 )

Na minha opinião, este é o filme mais fiel à história de  Stoker, a não ser pelo fato de que Drácula é apaixonado por Mina, sendo esta a reencarnação de sua amada, que se matou quando descobriu por fontes desconfiáveis, que este morrera na batalha. No romance de Stoker, Drácula não ama Mina, querendo somente drenar seu sangue e transformá-la em vampira.

Cena do filme

O Conde é encarnado por Gary Oldman ( Sirius Black, a série Harry Potter ). No filme, o vampiro tem dois lados. Quando está em seu castelo, é tão feio e asqueroso quanto Nosferatu, porém, quando vai a Londres, fica belo e sedutor. Ele também pode virar algo parecido com um monstro-morcego quando está com raiva. Vale adicionar que, no filme, o vampiro faz referência ao verdadeiro conde, o príncipe romeno Vlad Tepes.

Selo americano para cartas de Béla Lugosi como Drácula

Festival de Vampiros – Resenhas de livros Vampíricos da semana

O festival de Vampiros estará apresentando resenhas de livros, filmes e séries ligados ao tema. Os livros, como são muitos, serão postados aos poucos. As resenhas de filmes e séries devem sair mais para semana que vem. Bem, essa semana terão três resenhas no blog. Após a última resenha dessas três, postaremos o planejamento para semana que vem – estamos organizando, pois este será bem grande. Veja os livros que serão resenhados no Blog das Resenhas essa semana :

Jane Austen – A Vampira, de Michael Thomas Ford

Sinopse : Segundo este livro, a autora de Orgulho e Preconceito e outros clássicos do século XVIII não morreu, mas vive hoje numa cidadezinha no interior do estado de Nova York. Dona de uma livraria, vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso. Em Jane Austen – A vampira, ela mudou o nome para Fairfax e sobrevive há 233 anos, porque foi mordida por um vampiro, quando se tornou imortal. Entre romances com o Lord Byron, que também é um vampiro, e tentativas frustradas de publicar um novo livro, Jane Austen, ou melhor, dizendo, Jane Fairfax, envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, de maneira inteligente e divertida!

Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice

Sinopse : Erotismo e elementos góticos acompanhados por uma romântica narrativa compõem essa sedutora história de horror. Louis narra sua vida como mortal e conta como se transformou em vampiro pelas maõs de Lestat. Narra sua relação com Lestat e uma “criança-vampiro”, e sua experiência como vampiro, através dos séculos até os nossos dias.

Morto até o anoitecer, de Charlaine Harris


Sinopse : Esqueça tudo o você já ouviu sobre vampiros. Os mortos-vivos ganharam o direito de existir legalmente. O vampiro Bill Compton está disposto a tudo para se estabelecer em sua cidade natal. O que ele não contava era com uma série de assassinatos inexplicáveis, a desconfiança dos moradores locais e o envolvimento com uma bela – e teimosa – garçonete telepata.

Festival de Vampiros – Vampiros de Verdade #2

Dando continuidade a coluna, apresento a vocês :

O Vampiro de Londres

O que fazia ?

Cometeu assassinatos em série na famosa capital Inglesa. Ele cortava o pescoço das vítimas, bebendo o sangue e derretendo os corpos numa tina de ácido sulfúrico para não deixar vestígios.

A origem do vampiro

John George Haig ( 1910 – 1949 ) tinha um pesadelo constante : estava sozinho numa floresta e um misterioso homem lhe oferecia uma tigela de sangue. Antes que pudesse beber da tigela, acordava cansado. Interpretou que precisava beber sangue para ficar forte. Foi aí que começou a sua carreira de serial killer. Dizem que, antes de matar alguém, começou se cortando e bebendo o sangue que escorria.

O que aconteceu ?

A técnica da tina de ácido sulfúrico não funcionou. Um policial encontrou pedaços de corpos ainda não dissolvidos. Ele foi enforcado em 2 de Agosto de 1949. Antes de morrer, escreveu um livro chamado “Confissão do Vampiro de Londres“. Acabou virando atração no Museu de Cera Madame Tussauds, em Amsterdã ( Holanda ).

Fonte : Revista Mundo Estranho – Edição Especial Vampiros

http://bibliowiki.com.pt/index.php/Confiss%C3%A3o_do_Vampiro_de_Londres

Festival de Vampiros – Vampiros de Verdade # 1

Vampiros são seres noturnos, criaturas sedutoras  e imortais que se alimentam de sangue para sobreviverem. Segundo diversos mitos, são sensíveis a luz solar, a objetos religiosos, alho e morrem quando uma estaca em cravada em seu peito. Como muitas outras lendas, o mito dos vampiros foi baseado em fatos que as pessoas não puderam explicar. Do folclore brasileiro, temos, por exemplo, temos diversas lendas que foram criadas a partir de fenômenos sem explicação.  Como explicar a uma sociedade pouco evoluída, sem conhecimentos científicos, que a pessoa era doente e, por isso, bebia sangue ? Como explicar que, após a morte, o cabelo e as unhas podem continuar crescendo, em certos casos, porém, isso não tem nada a ver com o fato da pessoa ter voltado a vida ? São esse e outros motivos que fundaram a  lenda dos vampiros. O mito se fortaleceu com o tempo, devido a sua adaptação para a literatura. O vampiro evoluiu de um monstro para um ser com aparência de humano, porém, sedutor, pálido que é capaz de se relacionar com os humanos, se assim quiser. A coluna Vampiros de Verdade irá trazer casos de pessoas que realmente se portaram como vampiros, casos famosos e escandalosos sobre o vampirismo na vida real. Espero que gostem da mesma ! Boa leitura !

O Vampiro de Düsseldorf

 

Capa do DVD do clássico

A história real foi adaptada para o cinema em 1931 com o título de M, O Vampiro de Düsseldorf. Nele, um serial killer persegue crianças, matando-as, e sempre foge da polícia. Entretanto, ele é pego por criminosos que decidem fazer justiça com as próprias mãos.

Retrato de Peter Kürten

O diretor Fritz Lang adaptou a mórbida história para as telonas quando o assassino já tinha sido pego. O verdadeiro “vampiro” é Peter Kürten ( 1883 – 1931 ). Ele aterrorizou a cidade alemã entre 1929 e 1930. Dizem que matou pela primeira vez aos nove anos e, ao tentar repetir o ato quando mais velho, foi preso. Após sair da prisão, começou sua “carreira” de serial killer. Matou nove pessoas só em Agosto de 1929. Alguns falam que ele sofria de um mal chamado hematomania, o que fazia ele beber o sangue de suas vítimas e ter prazer em ver o mesmo jorrando. Foi pego em 1930, sendo decapitado no dia 2 de  Julho de 1931. Uma de suas vítimas escapou de ser morta e acabou o identificando para a polícia.

Fonte – Revista Mundo Estranho – Edição Especial Vampiros – pág 14

Festival de Vampiros

Agosto é um mês muito especial para todos os amantes de vampiros. Por conta disso, o Blog de Resenhas e o Sucker for Vampires juntaram forças para comemorar, organizando um super festival com resenhas, curiosidades, entrevistas, jogos e muito mais ! O festival culminará no dia 13, que é o Dia dos Vampiros!

Vocês poderão identificar os posts do Festival com o banner desse post e também na páginas “Festival de Vampiros“, que existirão nos dois blogs com o conteúdo do festival. E fiquem espertos, pois os conteúdos serão diferentes no Blog de Resenhas e no Sucker for Vampires!

Teremos duas colunas, cada blog responsável por uma delas.

Vampiros de Verdade (Blog das Resenhas)

Vampiros na Atualidade (Sucker for Vampires)

Além do conteúdo acima, o festival estará cheio de entrevistas, resenhas de livros, filmes e séries vampíricos e muito mais…

E não acaba por aí ! No dia 13 (dia dos vampiros ), traremos várias surpresas para vocês !

Protejam os pescoços ! Os Vampiros estão soltos !

Desejamos a todos muitas mordidas um bom festival !

Sucker for Vampires

Blog das Resenhas